Seja bem vindo ao BLOG da TWH Group e esse post é uma forma de expandir nosso entendimento sobre o mundo dos que vivem no silêncio.
Se você é uma pessoa que pode ouvir, talvez seja raro parar para pensar sobre esse sentido que permite ter a referência periférica de 360 graus.
Se está com dúvidas, feche os olhos, tape as narinas e respire pela boca, então poderá perceber que consegue distinguir o lado de onde vem determinado som.
A falta dessa habilidade, na grande parte dos casos, influencia diretamente na capacidade de falar também, afinal a vocalização é a basicamente a reprodução do que se ouve.
Exatamente agora você deve estar prestando mais atenção aos sons ao seu redor, não é mesmo?
Bem, para quem não ouve outros dois sentidos são usados para desempenhar os papéis da audição e da vocalização e são respectivamente a visão e o tato.
Uma coisa que deve ser esclarecida é que nem todos os surdos nasceram assim e que a perda da audição pode ocorrer em qualquer momento da vida, porém se a pessoa ficou surda e já foi alfabetizada, então suas dificuldades devem ser menores no processo de adaptação.
Posto isso, você vai compreender como é importante a alfabetização de crianças surdas.
Para começar existe um consenso entre os especialistas da área de que uma criança surda, dos 0 aos 6 anos de idade, acabam desenvolvendo seu próprio jeito de organizar o mundo a sua volta, o que pode ser definido como uma protolinguagem.
Pense que talvez para quem nunca ouviu as palavras copo e sede, o gesto mais próximo seria o de aproximar a mão à boca numa alusão ao segurar um copo.
Bem, outra coisa que é observado é sobre a condição de uma criança surda não ser típica na sociedade, então quando ela entra em contato com outras crianças ou adultos surdos, para ela é uma novidade.
Esse é o ponto chave: contato com outros!
A ciência nos diz que dos 0 aos 12 anos temos maior plasticidade no cérebro e que isso proporciona a adaptação e o aprendizado mais rápidos.
Então inserir uma criança surda em um ambiente em que a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é usada permite com que ela aprenda de forma natural a sua comunicação.
É a partir desse primeiro contato que a criança poderá aprender as regras gramaticais e posteriormente ser inserida na educação regular.
Não se pode negar que há um prejuízo para os surdos no aprendizado regular, mas é muito importante reforçar positivamente a persistência e conquistas, isso porque é através da escrita e leitura que essas crianças terão acesso ao conhecimento e se tornarão pessoas socialmente incluídas.
A jornada do aprendizado não é fácil se colocarmos na perspectiva que para poder aprender o português a criança precisa aprender primeiramente a língua dos sinais.
Quando um surdo domina sua própria língua e domina o português todo o resto flui e esse é um motivo para se orgulhar.
Para os ouvintes, aprender LIBRAS também pode ser um desafio, porém extremamente graficamente, pois como qualquer língua a capacidade de se comunicar, poder fazer traduções ou até mesmo ensinar outros é um desafio para ser conquistado.
A TWH Group apoia e promove as ações que permitam a inclusão dentro das organizações, pois acredita que a união ajuda a superar todas as barreiras.