Bem vindo ao Blog da TWH Group.
Estamos entrando na semana do Carnaval e muita gente aproveita esse período para sair atrás de blocos carnavalescos, trios elétricos e bailes, mas devemos lembrá-lo que a campanha de conscientização do Fevereiro Roxo continua.
Relembrando que a campanha visa a conscientização e prevenção da doença de Alzheimer, a doença autoimune Lúpus e a Fibromialgia.
Essa última vem bem a calhar para esse post, pois quem é acometido pela Fibromialgia fica debilitado para curtir o carnaval.
Mesmo fazendo esforço, querendo estar no meio da folia, a condição pode se tornar bem desagradável, ainda mais pela premissa de querer dançar e se movimentar por muito tempo.
O que você precisa saber
Talvez um dado que sirva de alerta é que a Síndrome da Fibromialgia (FM) não é tão rara assim, pois segundo um levantamento, uma média de 10% dos pacientes que procuraram um reumatologista são diagnosticados com ela.
É uma síndrome que provoca dores musculares e articulares sem razão aparente e que tem graus, indo de dores leves constantes até dores incapacitantes. Além de ser bem comum o relato de dores de cabeça e cansaço.
Outro fato apurado é que de cada 10 pacientes diagnosticados, 7 a 9 são mulheres e a idade média de quem relata os sintomas está na faixa dos 30 aos 50 anos, mas pode haver diagnósticos em jovens e idosos também.
A principal queixa ou observação que você deve saber é de que as dores são, de forma geral, espalhadas pelo corpo todo e que existe muita sensibilidade ao toque.
Então, abraços apertados causam muito desconforto, massagens ou estímulos manuais também.
Só por esse pequeno relato você já entendeu que Carnaval não é um ambiente adequado para quem tem a Síndrome.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito de forma clínica e o especialista (reumatologista) deve conseguir dar um parecer através de uma entrevista minuciosa para tentar determinar a extensão do problema.
Se você está sentindo dores pelo corpo recorrentes a mais de 3 meses, então é hora de buscar uma avaliação médica.
O médico vai passar por uma bateria de perguntas que o ajudarão a tentar determinar se é ou não um caso de fibromialgia, mesmo porque não há um exame laboratorial que possa ser feito nesse sentido.
O que se sabe é que as dores tendem a piorar ou se espalhar pelo corpo, se já não surgirem de uma só vez.
A fibromialgia é uma das doenças crônicas que mais incapacita as pessoas de uma vida plena.
O que deve ser feito
A causa ainda é um mistério para a ciência, mas como os próprios médicos afirmam, a pessoa se torna tão sensível que é como se houvesse um amplificador desregulado no corpo e deixa diversos sentidos à flor da pele junto.
Se você passa por sintomas ou conhece alguém, é importante iniciar um tratamento:
- Sono não reparador (a pessoa dorme, mas não descansa);
- Cansaço frequente e sem motivo aparente;
- Desconforto nas pernas ao se deitar (Síndrome das Pernas Inquietas);
- Dor abdominal e alteração no ritmo intestinal (Síndrome do Intestino Irritável);
- Bexiga mais sensível;
- Sensação de amortecimento de mãos e pés;
- Maior sensibilidade a estímulos ambientais (como cheiros e barulhos);
- Distúrbios de humor como ansiedade e depressão;
- Alterações de concentração e memória.
Não existe uma remédio específico para tratar a fibromialgia, mas alguns médicos podem prescrever para ajudar no tratamento.
O tratamento envolve, na maioria dos casos, atividades físicas pelo menos 3 vezes por semana e os exercícios aeróbicos devem ser priorizados.
Além disso, pelo fato do sono não ser reparador e de 50% dos casos evoluírem para depressão, a pessoa pode necessitar de tratamento psicológico também.
Então, não é porque o tratamento envolve atividade física que a pessoa se sentirá confortável e isso reforça a ideia que pular carnaval com fibromialgia é uma escolha ruim.
A campanha do Fevereiro Roxo visa alertar para que todos que possuem sintomas como esses possam buscar ajuda o mais rápido possível e assim tentar buscar meios para ter uma melhor qualidade de vida.
Faça como a TWH GROUP, compartilhando conhecimento e conscientizando as pessoas para que busquem uma melhor qualidade de vida e para uma sociedade mais saudável.
Até a próxima.