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Hoje (20/07) celebramos o Dia do Amigo, e a reflexão que proponho é sobre a quantidade de amigos que você tem. Dependendo da sua idade, sua resposta pode vir carregada de decepções, pois aquela amizade que antes era inseparável pode ter se tornado inexistente. Mas também pode trazer outro sentimento: a descoberta de quem realmente são seus verdadeiros amigos.
A amizade não é tangível e não pode ser cobrada; ela transcende valores, status sociais, etnia e até mesmo espécie (afinal, muitas pessoas têm amigos animais que são mais leais do que muitos humanos).
Considere o seguinte fato: a amizade começa com a afinidade. Porém, a afinidade não é determinante para uma amizade duradoura; diversas outras características pessoais são essenciais.
Sócrates disse que “Ninguém é feliz sem boas amizades“, mas também ninguém é um bom amigo ou tem bons amigos sem virtude. Nietzsche afirmou que “a amizade é um espaço de partilha de vivências (de convivência, portanto) pré-racional“.
Pense em quantas pessoas com quem você conviveu na infância tinham afinidades, mas por questões de caráter ou insatisfação, o contato já não existe.
Mais um fato: não manter contato constante não o faz menos amigo de alguém! Afinal, ser amigo de verdade é estar presente quando necessário e, se não puder estar, a outra parte saber que, pelo menos, houve a intenção.
Agora, volte para a reflexão e pense se a quantidade de amigos verdadeiros ainda é a mesma.
Entre a Psicologia e a Filosofia
O filósofo grego Aristóteles disse que “A amizade é um coração que habita em duas almas“. Na psicologia, a ideia de amizade destaca um aspecto essencial para os humanos: a empatia. Além disso, trabalhar a empatia e cultivar amizades é extremamente benéfico para a saúde.
Segundo a psicologia, ter amigos combate a tristeza e a solidão, afastando a angústia e o desânimo que podem levar a patologias como a depressão.
Outro fato interessante é que você pode classificar as fases da vida em que esses laços de amizade são formados. Resumidamente:
- Infância: As amizades nos ensinam as regras de convivência, interação e socialização. Lembra quando você queria brincar com algo que era do outro e vice-versa? Aprendemos a compartilhar.
- Adolescência: A missão é se enturmar e, por vezes, formam-se personalidades mais dominantes ou submissas. Nessa fase, ter “amigos” define sua popularidade e busca pela independência.
- Fase adulta: Manter amizades é buscar outro tipo de valor: aquele amigo que você pode contar, mesmo após longos períodos afastados.
- Velhice: As amizades trazem sentimentos nostálgicos e permitem que se façam planos para continuar em frente.
Amigo é coisa para se guardar…
É bem provável que você saiba como terminar a estrofe da música famosa! A verdade é que somos seres sociais e, por mais que uma pessoa seja considerada solitária, ela conhece alguém que sente empatia. Ter amigos de verdade é uma bênção, e saber distingui-los dentre os conhecidos é essencial.
Se você tem amigos, saiba valorizá-los. E se você é um amigo de verdade, faça-se presente! Lembre-se de que amizade não se cobra, apenas se aceita!
Até a próxima.